Resenha do livro: Extraordinário - R. J. Palacio.

quinta-feira, fevereiro 12, 2015

Voltei! Quem me acompanha nas redes sociais, sabe que além de estar lendo 50 tons de cinza, dei uma revezada com esse livro "Extraordinário". Louca? Um pouco, porque embora os dois livros sejam fascinantes, eles não tem absolutamente nada em comum.
Me interessei por Extraordinário desde a primeira vez em que li sua sinopse. Eu sabia desde então que tinha encontrado um livro memorável, especial, que eu jamais iria esquecer, e cujas lições de vida ficariam para sempre.
Com um book trailer maravilhoso, edições especiais e uma autora que faz questão de ser "gentil", o livro vem conquistando cada vez mais leitores por todo o mundo e não é para menos, viu!
Muitas leitoras e amigas me perguntaram sobre o livro então, resolvi fazer uma resenha contando um pouco sobre ele, espero que gostem e se interessem, vale a pena a leitura.

Sinopse: Extraordinário - R. J. Palacio

August Pullman, o Auggie, nasceu com uma síndrome genética cuja sequela é uma severa deformidade facial, que lhe impôs diversas cirurgias e complicações médicas. Por isso ele nunca frequentou uma escola de verdade... até agora. Todo mundo sabe que é difícil ser um aluno novo, mais ainda quando se tem um rosto tão diferente. Prestes a começar o quinto ano em um colégio particular de Nova York, Auggie tem uma missão nada fácil pela frente: convencer os colegas de que, apesar da aparência incomum, ele é um menino igual a todos os outros.

Narrado da perspectiva de Auggie e também de seus familiares e amigos, com momentos comoventes e outros descontraídos, Extraordinário consegue captar o impacto que um menino pode causar na vida e no comportamento de todos, família, amigos e comunidade - um impacto forte, comovente e, sem dúvida nenhuma, extraordinariamente positivo, que vai tocar todo tipo de leitor.

Minha opinião:

August é um menino que tem uma doença rara e com isso tem deformações em seu rosto. Já deu para entender que se trata de uma história de preconceito e etc né? Pois é. No início do livro chorei, numa parte que não era tão emocionante assim, mas chorei por perceber que muitas vezes nós pessoas “normais” reclamamos da vida, dos nossos problemas… e na maioria das vezes… eles não são tão grandes assim.
Fiquei me perguntando como seria difícil a vida de uma criança assim, pois em todo o lugar onde ela vai, seu rosto é fuzilado com olhares alheios a seus problemas.

No final do livro, entendi que a mensagem que ele quis passar, foi que diante de tantas situações adversas e ainda que nossos problemas pareçam enormes… Existem pessoas com problemas muito maiores e que ainda assim, não deixam de acreditar na vida e que ela pode ser muito melhor. Então a mensagem que eu quero passar é: Pare de se fazer de vítima da própria vida, crie sua história e supere os maiores problemas (ainda que eles pareçam insuperáveis) pois só assim, um dia você vai poder olhar para trás e dizer que pelo menos em algum momento da vida, você venceu. Venceu os medos, venceu as palavras e olhares das pessoas dizendo que você não pode, que você não é capaz, porque meu amigo, sim você é capaz de qualquer coisa, independente de ser uma pessoa normal ou ter alguma deficiência.